Projeto de Pesquisa registrado no CNPq cujo objetivo é reunir pesquisadores latino-americanos, com metodologia interdisciplinar, por meio de pesquisas, seminários e publicações em Meio Ambiente, Cultura e Sociedade. Este projeto (2015-18) é coordenado pelo Prof. Dr. Dimas Floriani, responsável pela linha de Pesquisa em Epistemologia e Sociologia Ambiental do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR e inserido na Rede Internacional CASLA-CEPIAL Semeando Novos Rumos / Sembrando Nuevos Senderos (Coordenação Geral de Casa Latino-Americana - CASLA). Clique para acessar o projeto.


ESTAMOS INICIANDO UMA NOVA CAMINHADA EM 2019. Registramos novo projeto de pesquisa no CNPq (2019-2021), com o título de:
CONFLITOS DO SOCIOAMBIENTALISMO DESDE AS MARGENS: as intermitências do desenvolvimento e da democracia na América Latina.
Estamos associando ao projeto o(a)s doutorando(a)s da Linha de Epistemologia Ambiental do PPGMADE (UFPR).



sábado, 4 de julho de 2015

Fundamentos Teórico-Metodológicos dos Estudos Integrados em Meio Ambiente, Cultura e Sociedade


PROJETO DE PESQUISA CNPq – BOLSA PRODUTIVIDADE EM PESQUISA – 2015-2018 (Dimas Floriani)

Título do Projeto:

Fundamentos Teórico-Metodológicos dos Estudos Integrados em Meio Ambiente, Cultura e Sociedade

1 - Justificativa e contexto da Pesquisa

O presente projeto se insere no contexto de uma pesquisa coletiva, sob minha coordenação geral, com duas inserções interligadas, a saber: 1) no interior da linha de pesquisa de Epistemologia e Sociologia Ambiental, pertencente ao Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento (http://www.doutmeio.ufpr.br/made_oquee.html) e do Programa de Pós-Graduação   http://www.humanas.ufpr.br/portal/pgsocio/) em Sociologia , ambos da UFPR (vide Grupo  Diretório de Pesquisa do CNPq)[1] ;           2) no contexto de uma Rede de Pesquisa latino-americana , Rede Casla-Cepial (http://redecaslacepial.blogspot.com.br/), envolvendo universidades do México (Autônoma de Querétaro), Colômbia (Universidad del Cauca), Chile (Universidad de Los Lagos – Centro de Estudios del Desarrollo Local y Regional (CEDER), do qual sou Professor Visitante e no qual participo de um projeto de pesquisa, coordenado pelo Prof. Nelson Vergara Muñoz e financiado pelo FONDECYT do Chile, sob o número 1120574, com o título de “Cotidianidad, Complejidad, Imaginarios. Aproximaciones teóricas para la construcción de una Hermenéutica del Espacio concebida como Hermenéutica Dialógica Territorial”, (conforme consta no CV Lattes ). Do Brasil, participam igualmente pesquisadores dos programas de pós-graduação em geociências da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa – PR), pós-graduação em ciências ambientais da UNESC (Universidade Estadual do Extremo Sul Catarinense), mestrado interdisciplinar em desenvolvimento e sociedade da UNESPAR-Fecilcam (Universidade Estadual do Paraná – Campo Mourão), pós-graduação de geografia da UNIR (Universidade de Rondônia)[2].

Ressalta-se que este projeto foi apresentado no mês de junho/14 no Edital da CHAMADA UNIVERSAL– MCTI/CNPq Nº 14/2014 cujo resultado oficial está previsto para novembro/14 e já lançado no CV Lattes deste pesquisador (http://lattes.cnpq.br/8434128019700380 ):

A presente proposta contempla a participação total de 15 (quinze) pesquisadores, 10 (dez) brasileiros ( 6 da UFPR, 1 da UEPG, 1 da UNESC  1 da FECILCAM e 1 de UNIR - Rondônia). A instituição promotora é a UFPR, desde seu programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento, da linha de Pesquisa em Epistemologia Ambiental (teorias e metodologias), envolvendo 5 professores, 9 doutorandos e 4 mestrandos,  em colaboração com  5 (cinco) pesquisadores latino-americanos (3 chilenos do CEDER- Universidad de Los Lagos, 1 colombiano, da Universidad del Cauca e 1 mexicano, da Universidad Autónoma de Querétaro, que atuará como consultor internacional). ( Verificar a lista completa dos participantes no item 9. IDENTIFICAÇÃO DOS DEMAIS PARTICIPANTES DO PROJETO).

O perfil dos 15 (quinze) pesquisadores, quanto à sua área disciplinar de origem ou atuação, é o seguinte: 4 sociólogos, 1 historiador, 1 engenheiro com estudos em economia, 1 filósofo, 2 antropólogos, 1 agrônomo-geógrafo, 1 geógrafo, 1 geógrafo-antropólogo, 1 advogado-ambientalista, 1 pedagoga-socióloga e 1 especialista em estudos culturais e letras.


2- A proposta de pesquisa buscará responder aos seguintes objetivos:

2.1. - Organizar de maneira sistemática e articulada o marco teórico-metodológico que serve de referência comum para  os diversos temas apresentados no projeto coletivo registrado no CNPq, conforme registro na Plataforma Lattes, Curriculum Vitae do pesquisador (http://lattes.cnpq.br/8434128019700380 ).

2.1.1.O marco teórico-metodológico pretende problematizar os fundamentos epistemológicos que sustentam as matrizes cognitivas e culturais das concepções de conhecimento científico, seus limites, impasses e alternativas que estão sendo gestadas por alguns dos principais autores contemporâneos, elencados mais adiante, no contexto das grandes mudanças globais.

2.1.2. Procurar estabelecer alguns referenciais teórico-metodológicos para as diversas pesquisas que se inserem no quadro geral deste projeto, cuja mola mestra passa pela identificação e possibilidade de elaboração de uma epistemologia híbrida ou da diversidade, capaz de oferecer respostas à complexidade dos estudos socioambientais, culturais e políticos dos atores e populações tradicionais que se encontram no interior de situações de conflitos e dilemas de desenvolvimento sustentável (políticos e éticos), de afirmação/negação de suas práticas materiais e seus saberes culturais, no contexto de modernidades múltiplas, do pensamento complexo e de um novo sistema de práticas na relação sociedade-natureza.

2.2. A elaboração e verificação de algumas metodologias que permitam transitar do teórico ao empírico e deste ao teórico, baseadas em pesquisas em andamento pelos participantes deste projeto:

2.2.1. Uma metodologia dos Hologramas Espaciais (Alicia Lindon), para captar os cotidianos de grupos sociais e comunidades, desde seus territórios.

2.2.2. Uma ou mais metodologias que permitam a aplicação dos conhecimentos sistematizados em estudos concretos de populações e comunidades tradicionais, combinando gestão dos bens comuns, manejo dos recursos naturais e reprodução cultural da bio-socio-diversidade dos ecossistemas.

2.2.3. Uma ou mais metodologias de Impactos Socioambientais que permitam aferir o grau de comprometimento dos ecossistemas, dos territórios e da capacidade de reprodução socioambiental e cultural de grupos sociais e comunidades atingidas.

2.3. Buscar vincular a atividade de discussão nos seminários e nas dinâmicas comuns de pesquisa, com os referenciais epistemológicos que nortearão os avanços do debate e das publicações resultantes daquelas dinâmicas.

2.3.1. Os temas de pesquisa cumprirão diferentes etapas, demonstradas no item do cronograma de atividades, destacando-se um conjunto de ações em comum e de atividades concomitantes, em forma de subprojetos.

2.3.2. As atividades em comum serão realizadas em seminários e produção de textos coletivos a fim de serem publicadas em forma de artigos para periódicos e livro no final do período de conclusão da pesquisa coletiva.


3.    ABRANGÊNCIA, DINÂMICA E ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA   


3.1. Trata-se de articular um conjunto de temas, em áreas de fronteira interdisciplinar em ciências humanas e sociais, cujo eixo central são alguns estudos integrados, sobre aspectos socioambientais, interculturais   e políticos, na perspectiva dos problemas e situações identificados em quatro países latino-americanos: Brasil, Chile, Colômbia e México, com a participação de um consultor internacional mexicano e de um consultor internacional chileno.

Busca-se inicialmente problematizar alguns dos principais fundamentos epistemológicos relacionados às teorias e metodologias que inspiram os estudos, buscando-se uma perspectiva diferente daquela que se situa unicamente no interior das disciplinas. Para tanto, serão referenciadas e repertoriadas algumas das novas teorias que emergem de um novo marco cognitivo e epistemológico,   tais como as Teorias da Complexidade, da Coevolução, do Pensamento Multimodal, da Racionalidade Ambiental (Edgar Morin, Enrique Leff, Ilya Prigogine, Henri Atlan, Humberto Maturana e Francisco Varela, Fritjof Capra, Humberto Giannini, Rolando García, Therry Eagleton, Paul K. Feyerabend, Maurice Godelier, Isabelle Stengers, Ruppert Sheldrake, Bruno Latour, Jane Jacobs, Serge Gruzinski, Ignacy Sacks, Eduardo Viveiros de Castro, Robert Woodgate & Robert Redclift).

 Da mesma maneira, identificam-se alguns dos Estudos Pós-coloniais e socioambientais (  Enrique Leff,  Anibal Quijano, Arturo Escobar, Immanuel Wallerstein,  Boaventura de Sousa Santos, Walter Mignolo, Arturo Argueta, Daniel de Mato, Nestor Canclini, Ernesto Laclau, VíctorToledo, entre outros), e sua recepção no Brasil[3] e na América Latina (Nelson Vergara, James Park, Dimas Floriani, Clovis Cavalcanti, Marcel Burstyn,  Leila da Costa Ferreira, José Eli da Veiga, José Edmilson de Souza-Lima, Nicolas Floriani, Javier Tobar, Antonio Elizalde, entre muitos outros)[4] , a fim de estabelecer bases sólidas para a construção de um projeto comum de pesquisa, embora respeitando as autonomias relativas que se estabelecem a partir dos subprojetos de pequenas  equipes ou individuais de pesquisa, que visam justamente trazer contribuições aprofundadas desses temas com pesquisas singulares.


3.2. Esses temas singulares ou subprojetos de pesquisa deverão partir de um marco teórico comum, a ser construído entre todos os pesquisadores envolvidos. Posteriormente, é de se indagar se os avanços propiciados pelos diversos temas individuais permitem oferecer elementos de validação do marco geral de referência epistemológica para os estudos relacionados com problemas de ordem socioambiental, (inter)cultural e política, bem como permitir elaborar metodologias para pesquisas socioambientais de caráter interdisciplinar, a partir desse exercício de pesquisas em construção, com referencial teórico comum. 

Os temas de caráter singular e inter-relacionados de maneira sistemática na pesquisa, versam sobre os seguintes tópicos:

3.2.1. O uso do território e dos bens naturais que possibilite indagar se a normatividade é capaz de estimular modelos de desenvolvimento que sejam social e ambientalmente sustentáveis. Ou ainda, de que maneira a legislação que se relaciona com a questão ambiental acaba por influenciar a ação dos sujeitos na sociedade e assim repensar a sua participação nas escolhas públicas e na formulação de normativas capazes de orientar modelos de desenvolvimento que sejam respeitosos dos direitos humanos e fundamentais na sua diversidade sociocultural. Verificar como determinados projetos econômicos de impacto, podem desequilibrar e alterar não apenas os ecossistemas mas as estratégias de reprodução produtiva, social e cultural de imensas comunidades. 

3.2.2. O estudo comparativo de experiências acadêmicas sobre os saberes, práticas e políticas de natureza em territórios tradicionais que manejam sua agrobiodiversidade, em desenvolvimento no Sul do Brasil (em territórios tradicionais faxinalenses e de pescadores do litoral do estado do Paraná), no Sul do Chile (em territórios de agricultores-pescadores mapuche huilliche da Região da Grande Isla de Chiloé), no noroeste da Colômbia (região montanhosa do Cauca, em territórios das etnias Nasa e Misak) e uma comunidade indígena de Rondônia, na Terra Indígena Paiterey Garah (Sete de Setembro), com referências também a algumas comunidades agroecológicas do México, a partir dos estudos de Narciso Barrera Bassols, consultor internacional deste projeto.

3.2.3. A identificação de princípios ou de obstáculos para uma ética ambiental e cívica, capazes de melhor orientar processos de escolha coletiva de modo a assegurar, ou, ao menos promover, por um lado, a observação adequada e universal da dignidade humana, e, por outro, o direito de cada indivíduo e de cada grupo viver em conformidade com a concepção de vida boa, eticamente amparada e os possíveis conflitos que emanam entre diferentes modelos de desenvolvimento e de políticas públicas existentes.

3.2.4. A apresentação, verificação e análise dos modos de (re)produção dos conhecimentos, tradições e modernidade, dos saberes culturalmente enraizados, reinventados e reinterpretados à luz de realidades e confrontos com os cotidianos e os territórios tensionados por modos de viver da modernidade, na perspectiva dessas modernidades múltiplas, dos estudos da interculturalidade, dos imaginários e dos conflitos da (des)colonização do pensamento latino-americano. Esses estudos serão realizados no Sul austral do Chile, no sul (Paraná) e no norte do Brasil (Rondônia) e na região montanhosa do Vale do Cauca (Colômbia) e estudos referenciados no México. Esses estudos serão conduzidos por alguns dos pesquisadores deste projeto e seus respectivos orientandos de pós-graduação também inseridos na presente proposta. 


3.3. A elaboração e verificação de metodologias que permitam transitar do teórico ao empírico e deste ao teórico. Para esta finalidade, são propostas algumas metodologias consequentes com a complexidade e os imaginários presentes no cotidiano, a partir de referenciais epistemológicos, buscando um diálogo entre a epistemologia logocêntrica (fortemente ancorada nas ciências) e a epistemologia cultural (saberes culturais), para se gerar uma epistemologia da diversidade (ou híbrida) que se articule com concepções hermenêuticas, holísticas, do pensamento complexo e da racionalidade socioambiental. Dessa maneira, procura-se construir:

3.3.1.  Uma metodologia dos Hologramas Espaciais (Alicia Lindon), para captar os cotidianos de grupos sociais e comunidades, desde seus territórios, a fim de desenvolver uma compreensão e uma explicação dos fenômenos culturais (Nelson Vergara, James Park, JavierTobar, Dimas Floriani, Frank Mezzomo, José Thomaz Mendes Filho, Katya Isaguirre, Maria do Rosário Knechtel, José Edmilson de Souza-Lima, Marcelo Stein);

3.3.2. Uma metodologia ou mais metodologias que permitam a aplicação dos conhecimentos sistematizados em estudos concretos de populações e comunidades tradicionais, combinando gestão dos bens comuns, manejo dos recursos naturais e reprodução cultural da bio-socio-diversidade dos ecossistemas (Nicolas Floriani, Katya Isaguirre, Francisco Ther Ríos, José Edmilson de Sousa-Lima, Nelson Vergara, James Park, Adnilson Almeida Silva, Narciso Barrera Bassols);

3.3.3.   Uma ou mais metodologias de Impactos Socioambientais que permitam aferir o grau de comprometimento dos ecossistemas, dos territórios e da capacidade de reprodução socioambiental e cultural de grupos sociais e comunidades atingidas ( Geraldo Milioli, Christian Maciel de  Britto, Ricardo Gama, Rafael Braz, Adriana Ruela).


4.    QUALIFICAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PESQUISA 


O Projeto de Pesquisa Interdisciplinar –  ESTUDOS INTEGRADOS EM MEIO AMBIENTE, CULTURA E SOCIEDADE: uma perspectiva latino-americana –  tem como propósito aprofundar e sistematizar o atual debate sobre o pensamento socioambiental, na perspectiva de uma epistemologia híbrida e da diversidade que confronte distintas racionalidades da produção do conhecimento, seja desde o âmbito das epistemes logocêntricas, fundamentalmente marcadas pela trajetória das ciências modernas e cujas epistemologias foram problematizadas por Jean Piaget (1967) quando alertou para a gênese e a configuração dos problemas internalizados pela filosofia das ciências, cujas matrizes não derivam unicamente das próprias ciências, mas igualmente são de ordem meta-científicas (filosóficas) e extra-científicas (culturais, políticas, religiosas, estéticas, éticas, etc.).

Nessa linha de raciocínio, se inscrevem atualmente pensadores tais como Prigogine e Stengers (1980),  Wallerstein (1996, 2001) e Latour (2004), para quem a ciência é a expressão dos conflitos semânticos, culturais e políticos sobre uma infinidade de problemas e soluções criados historicamente pelas sociedades humanas.

Não poderia ser diferente para temas vinculados ao atual debate socioambiental, do qual emergem diferentes desafios para as diversas ciências da natureza, da vida e da sociedade, e para as populações, comunidades e atores sociais que vivenciam de forma diferenciada e muitas vezes contraditória, suas relações com a natureza.

O efeito produzido por esses encontros e confrontos gera resultados bastante imprevisíveis para as práticas de produção do conhecimento, tanto no interior das comunidades epistêmicas, como para os grupos humanos, comunidades e populações tradicionais, movimentos alternativos urbanos, rurais e costeiros e diferentes atores sociais envolvidos com o debate e as práticas de sustentabilidade socioambientais.

Concepções tradicionalmente aceitas de uma ciência normal, estabelecida, monodisciplinar e fechada em si mesma são contestadas intra e extra academia, gerando a emergência de novas propostas de pesquisa, ensino e extensão, obrigando a novos arranjos institucionais, com a criação de outra cartografia das ciências, com agrupamentos multi e interdisciplinares.

Na órbita desses corpos de conhecimento, movem-se as novas orientações e intenções de como os pesquisadores entendem o que é ciência, o que é produzir conhecimento; como, com quem e para quem devem ser construídos esses conhecimentos: trata-se de uma indagação a respeito de se a ciência é pública ou não e se ela é pertinente em termos dos seus usos sociais (Burawoy,2005) .

Os fatores epistemológicos, políticos e culturais da produção institucional do conhecimento permitem a formação de diferentes modalidades técnicas para uma diversidade de tipos de ciência, constitutivos de diferentes áreas de divisão acadêmico-científica do conhecimento (tecnociências, ciências puras, aplicadas, teorias hermenêuticas, etc.). É possível analisar  essa cartografia das ciências, tanto pela sua configuração institucional e interna do campo científico (Bourdieu, 2001, 2004), como também pelos aspectos societais, dos usos sociais efetivos ou potenciais das ciências, seu caráter público e de mercado (Ziman, 2002, Encabo, 2009).

Não se trata de uma mera questão especulativa, mas de acordo a como são definidos os termos dessa hermenêutica da ciência, desenham-se diferentes estratégias cognitivas, cujas implicações possuem um resultado prático, ou de como se pratica a ciência, com quem e para quem se está produzindo conhecimento.

Este debate, embora polêmico, seria o preâmbulo sobre o qual se assentam as bases para  a pesquisa em torno de uma epistemologia que mais se aproxima e se identifica com os propósitos, desafios e objetivos de uma epistemologia da diversidade, capaz de dialogar em diferentes níveis com as ciências estabelecidas, as ciências em uma situação de metamorfose (oriundas de metodologias alternativas, como as interdisciplinares) e com os demais saberes culturalmente enraizados, a partir das críticas que são feitas por diversas comunidades intra e extra acadêmicas.

Uma epistemologia da diversidade deve saber combinar o diálogo com as concepções de conhecimento científico produzidas historicamente pela ciência moderna do Ocidente, com as críticas, em graus variados, que emergem da própria comunidade acadêmico-científica sobre essas próprias concepções, e com os demais conhecimentos e práticas culturais de populações e comunidades que têm uma outra forma de estabelecer seus vínculos com a natureza ou que sofrem com os efeitos de modelos de desenvolvimento econômico e social incompatíveis com a maneira de como estão ou estiveram habituados a interagir com o meio ambiente.

Juntamente com essa problematização epistemológica sobre a produção do conhecimento e suas diferentes modalidades, concorrem os estudos associados com os temas de caráter intercultural, ou seja, aqueles que se inserem nos contextos históricos da formação social e cultural da América Latina, conhecidos hoje por Estudos Pós-coloniais (das  Epistemologias do Sul, da Interculturalidade ou da Descolonização do Pensamento). 

A formação de grupos de estudos sobre a descolonização do pensamento ou sobre movimentos ou grupos subalternos latino-americanos possui diversas origens e vertentes: tanto acadêmicas como de intervenção social ou híbridas, que combinam reflexão e ação. O pensamento vinculado com os estudos de Epistemologias do Sul possui forte intervenção junto a movimentos sociais, especialmente no Forum Social Mundial, sob a liderança de Boaventura de Sousa Santos (2010).

Alguns desses coletivos nascem sob inspiração de outras iniciativas, como foi o caso do Grupo de Estudos Subalternos das Universidades de Pittsburgh e San Diego, que se inspirou no Grupo de Estudos Subalternos do Sul da Ásia (Beverley, 1998, 2002, Rodriguez, 2005,  Bayart, 2009 ).

Não estamos aqui interessados em fazer um estudo detalhado sobre a formação desses grupos de estudos, embora o conhecimento de sua área de atuação possa nos auxiliar a entender o alcance de suas reflexões, os seus propósitos teóricos e políticos e até mesmo suas implicações ideológicas. Diversos centros de estudos, nas Universidades norte-americanas, europeias e sul-americanas tiveram uma grande participação e contribuição para a elaboração desses estudos e a formação de equipes de pesquisa. O que nos interessa mais, para efeito de pesquisa, pela nossa proposta, é  identificar como determinados autores e teorias tratam as questões teórico-metodológicas em seus estudos de caráter aplicado à realidade sócio-política e cultural latino-americana, com ênfase nos estudos da interculturalidade (Bayart, 2009, Quijano, 2012, Soja, 2011, Rodney, 1983, de Sousa Santos,2010, Escobar,1997, Mato, 2002, Mignolo, 2011, Poblete, 2004, Beverley, 1998,2002, Sarlo, 2007, 2010 ). 

Paralelamente aos estudos pós-coloniais (descolonização, interculturalidade e epistemologias do sul) pode-se incursionar também no debate sobre ‘modernidades múltiplas’, em contraposição às teorias acríticas ou “inocentes” sobre a globalização (Floriani, 2011). Por outro lado, os processos históricos e culturais necessitam de uma reflexão sobre os sujeitos históricos, na condição de atores, seja na dimensão de suas intervenções coletivas, como também em seus processos de subjetivação, vinculados com as formações de suas identidades, de suas memórias e da produção de narrativas e discursos ( Badiou, 2002, Floriani,2013). Esses longos processos históricos de formações discursivas, de identidades, podem ser captados igualmente pelo cotidiano das histórias de vida e pelas pesquisas realizadas por  Nelson Vergara (2009 e 2011), e James Park Key (2011) e de suas inclusões em projetos coletivos.

A afirmação desses projetos coletivos e individuais se confrontam igualmente com os conflitos políticos e com os demais projetos pertencentes ou oriundos de outros espaços de disputas, possíveis de serem captados em sua institucionalidade normativa (Katya Isaguirre, José Edmilson de Souza-Lima e Paulo Ricardo Opuszka) ou por discursos e manifestações políticas e éticas sobre projetos de vida sustentáveis ( José Thomaz Mendes Filho ). Essa discussão assume hoje uma dimensão política significativa, com a emergências de grupos de contestação urbanos e rurais, em escala mundial, e o ressurgimento de movimentos identitários dos povos originários na América Latina (Rojo, 2006, Bengoa,2000).

Como já antecipado, no momento inicial, quando foram apresentados os temas que nortearão as pesquisas empíricas da equipe de pesquisadores envolvidos no presente projeto, pretende-se com eles aprofundar problemas e questões que se articulam entre si, sob diferentes facetas; daí a perspectiva de que sejam abordados de forma integrada, interdisciplinar e em concomitância temporal, uma vez que se inscrevem num presente que traz consigo as raízes históricas de sua inscrição latino-americana.

Finalmente, a articulação dinâmica entre os fundamentos teóricos do projeto com o terreno, no qual se identificam e que pretendem sistematizar, problematizar e analisar os temas empíricos das pesquisas, permitirá que se aprofundem propostas metodológicas relativas aos principais aspectos da realidade estudados, permitindo assim contribuir para o avanço crítico do conhecimento ( Conforme nos mostra mais abaixo a FIGURA 1. Modelo Esquemático das Três Grandes Etapas do Projeto de Pesquisa).

 Por sua vez, o envolvimento dos sujeitos da pesquisa em diferentes etapas do processo de construção e avaliação do conhecimento, de comum acordo com os pesquisadores, permitirá colocar em prática uma nova atitude cognitiva e ética, capaz de   visibilizar os resultados da pesquisa, tornando-os acessíveis e de acordo com uma visão de ciência pública e pertinente (BURAWOY, 2005, ENCABO, 2009, STENGERS, 2002). 


5.    ETAPAS DA PESQUISA E PROGRAMA DE ATIVIDADES

Para cumprir com as sucessivas etapas integradas da pesquisa, busca-se destacar claramente um programa de atividades contendo, cada uma delas, uma agenda de ações estreitamente associadas às diferentes fases da pesquisa, assim apresentadas:

A Etapa 1 definida para a Elaboração de Modelos Teórico-Metodológicos está assim constituída, em termos de conteúdo temático:


5.1. Identificação e problematização de algumas das principais teorias da ciência, de origem moderna e Ocidental, que são caracterizadas na presente pesquisa como pertencentes ao quadro das racionalidades logocêntricas (ou de racionalidade tecnocientífica), apresentadas pela história da ciência, filosofia, sociologia e antropologia da ciência. Trata-se de mapear as principais concepções, por aquilo que se convenciona aceitar nos debates acadêmicos em suas diferentes etapas durante o século XX, com os elementos de ruptura nos anos que inauguram o século XXI. A principal pergunta nesta etapa de discussão sobre ciência a ser respondida corresponde a identificar quais o principais fatores da conjunção/disjunção (intra e extra científicos) que contribuem melhor para  o entendimento sobre o significado de ciência, uma vez que este já não é unânime, como pretendia ser durante a primeira etapa dos debates epistemológicos do século XX. Embora esses dissensos já se manifestavam nos debates epistemológicos de meados do século XX, entre algumas disciplinas das ciências físico-matemáticas e naturais, representadas pelo positivismo, neo-positivismo e pelo racionalismo crítico (Popper,Lakatos,Polani) e pelas críticas radicais de Feyerabend, o debate atual é muito mais crucial e corresponde a uma espécie de “dessacralização” da imagem da ciência, envolvendo múltiplas dimensões no interior das comunidades epistêmicas, mas também fora delas (LATOUR, 2004, KNORR CETINA,2005) .

Para reforçar o argumento de que as mudanças de paradigmas não ocorrem apenas no interior dos cânones científicos (embora possíveis críticas entre as ciências legitimadas possam contribuir para enfraquecer algumas de suas concepções), busca-se apoios nas alternativas epistemológicas advogadas por Piaget (1967), Feyerabend (2013), Prigogine e Stengers (1979, 2002), Latour (2004), De Sousa Santos (2010), Leff (2006), entre outros.

5.2. Na etapa 2, das discussões teórico-metodológicas, busca-se articular as diferentes concepções e embates de uma epistemologia da diversidade com as epistemologias apoiadas na racionalidade logocêntrica e sua contestação, em territórios extra-científicos, da crítica política e cultural aos modelos hegemônicos, com pouco eco ainda no interior de instituições acadêmicas, mas que contestam a hegemonia da racionalidade logocêntrica, buscando diálogo com saberes e práticas de outros territórios, tais como movimentos e organizações sociais que contestam aquelas racionalidades logocêntricas. Uma dessas expressões são os estudos pós-coloniais, de descolonização da ciência ou das chamadas Epistemologias do Sul, e do debate sobre interculturalidade, globalização e as epistemologias alternativas, tais como das feministas. Pode-se dizer que a crítica ao padrão hegemônico centrado nas epistemologias logocêntricas, encontra abrigo nas chamadas epistemologias da diversidade, da diferença e da pluralidade das ‘modernidades múltiplas’.

5.3. Finalmente, na etapa 3 dos debates teóricos ou epistemológicos, enfrenta-se com os posicionamentos dos atores e dos movimentos sociais que se articulam em forma de resistência e de contestação ao modelo de desenvolvimento dominante, e cuja expressão se identifica pela alternativa das concepções de sustentabilidade, das práticas e saberes diferentes aos impostos pelos mercados globais e pelos Estados Nacionais.












FIGURA 1. MODELO ESQUEMÁTICO DAS TRÊS GRANDES ETAPAS DO PROJETO DE PESQUISA

ETAPA 1. ELABORAÇÃO DE MODELOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Objetivo principal:
Elencar, propor e elaborar parâmetros indicadores de desenvolvimento socioterritorial, possibilitando gerar modelos comparativos entre as realidades latino-americanas estudadas;
Objetivo Operacional:
A partir da problematização coletiva (dos grupos de pesquisa envolvidos) do corpo teórico e das metodologias utilizadas para aproximação e compreensão das realidades socioambientais;
ETAPA II. INSERÇÃO DOS GRUPOS E DAS ABORDAGENS COMUNS DE PESQUISA
Objetivo principal:
Realizar, concomitantemente, as pesquisas empíricas nas quatro comunidades tradicionais rurais latino-americanas
Objetivo Operacional:
A partir do processo dialógico com as lideranças locais e outros atores sociais envolvidos (ONGs, Poder público, sindicatos, etc.), traçar formas de inserção social e abordagens investigativas participativas em quatro comunidades rurais tradicionais (quatro países).
ETAPA III. PRODUÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA
Objetivo Principal:
Análise, verificação, tradução e socialização e reflexão dos resultados produzidos, junto à comunidade envolvida;
Objetivo Operacional:
A partir de oficinas participativas, estabelecer mecanismos comunicativos eficientes entre os sistemas de conhecimento (científico e vernacular) para expor os resultados, construindo conjuntamente propostas alternativas de melhoria das condições socioambientais locais.



6.  OBJETIVOS E METAS A SEREM ALCANÇADOS

 6.1. Propiciar o aprofundamento dos fundamentos epistemológicos das teorias da complexidade, do holismo sistêmico, do confronto de racionalidades oriundas de racionalidades logocêntricas (científicas) com as racionalidades culturais (híbridas), na perspectiva do pensamento pós-colonial ou da descolonização, em que se privilegie a produção de uma Epistemologia do Sul, sem deixar de reconhecer a necessidade de diálogo entre as diferentes epistemologias ocidentais (Nórdicas) e as do extremo-ocidente, como as latino-americanas. Uma das metas propostas neste primeiro objetivo é a realização de seminários temáticos em que se revisitem os principais autores que inspiram esses estudos, procedendo inicialmente ao levantamento do estado da arte desse debate.

6.2. Retroalimentar as discussões e a produção de textos com as pesquisas temáticas empíricas, acima indicadas, (para serem publicados em forma de artigos para periódicos), capítulos de livros, e livro a partir dos produtos gerados pelas discussões comuns e pelas pesquisas empíricas de cada um dos tópicos apresentados. 

6.3. Derivar dos estudos teóricos e empíricos empreendidos pelo projeto, orientações metodológicas capazes de se constituírem em instrumentos e ferramentas para diferentes modalidades de subprojetos de pesquisa, tais como Mapas Cognitivos para estudos de agroecologia; Métodos da Cartografia Socioambiental para medir projetos socioeconômicos de impacto; Métodos do Pensamento Multimodal; Indicadores de Sustentabilidade que incorporem dimensões imateriais do desenvolvimento socioambiental; Métodos de Holograma Espacial, para comunidades urbanas, rurais e costeiras; Métodos para aferir processos interculturais (produção discursiva e literária).

6.4. Promover encontros da equipe completa de pesquisadores (docentes e discentes) em três momentos da pesquisa (a cada um dos 3 anos de duração do projeto), com atividades internas e externas. Do ponto de vista interno da equipe, apresentar os resultados e os balanços realizados em cada uma das etapas; do ponto de vista externo, promover atividades acadêmicas nos programas de pós-graduação envolvidos, além de contar com a participação de atores privilegiados (os sujeitos das pesquisas empíricas), para que avaliem o próprio trabalho que é feito sobre suas comunidades. Esta participação dos sujeitos da pesquisa é muito importante não apenas para avaliar a pertinência das reflexões e metodologias em andamento, mas também para devolver à sociedade aquilo que lhe é devido, pelos usos sociais e pela produção de uma ciência pública.





7.    METODOLOGIA A SER EMPREGADA 


7.1. As metodologias serão variadas em suas diversas etapas do projeto. A primeira delas remete-se à leitura, sistematização e discussão de temas e categorias de análise do marco teórico geral, que compreende a abordagem dos aspectos epistemológicos das ciências que apontam para as teorias da complexidade, do holismo sistêmico, da racionalidade ambiental, do pensamento multimodal; em um segundo momento, a mesma sistemática para os estudos sobre interculturalidade, diálogo de saberes, estudos pós-coloniais e subalternos. Ambos procedimentos implicam em trocas sistemáticas entre os pesquisadores das universidades envolvidas e, no final de cada uma das sub-etapas a produção de relatórios sobre as discussões, ordenando-os por temas que estão diretamente dirigidos para os subprojetos empíricos de pesquisa.

A partir desses relatórios compostos por diversas áreas temáticas, o objetivo é produzir textos em um nível mais aprofundado e avançado para que se tornem objeto de publicação em revistas nacionais e internacionais. Para tanto, estão previstos seminários entre as equipes nacionais e internacionais, presencial (conforme previsto no cronograma de atividades e no orçamento) e virtual por correio eletrônico e via Skype.


7.2. As metodologias sobre os temas dos trabalhos empíricos, alguns deles já em franco desenvolvimento pelos diversos pesquisadores envolvidos, dependerão dos resultados parciais e finais de cada uma dessas pesquisas, a fim de gerarem insumos para a elaboração de metodologias aplicáveis aos casos indicados: 1)  para captar os cotidianos de grupos sociais e comunidades, desde seus territórios, a fim de desenvolver uma compreensão e uma explicação dos fenômenos culturais;   2) para a aplicação dos conhecimentos sistematizados em estudos concretos de populações e comunidades tradicionais, combinando gestão dos bens comuns, manejo dos recursos naturais e reprodução cultural da bio-socio-diversidade das comunidades escolhidas para os estudos;  3)  para aferir o grau de comprometimento dos ecossistemas, dos territórios e da capacidade de reprodução socioambiental e cultural de grupos sociais e comunidades atingidas pelos projetos de impactos socioambientais.  









8. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ATIVIDADES
6 meses
12 meses
18meses
24 meses
30 meses
36 meses
Estado da Arte - Leituras
X
X
Seminários-Leituras-Debates
X
X
X
X
X
Elaboração de Textos
X
X
X
X
X
Pesquisas Empíricas
X
X
X
X
X
Elaboração/ Orientação Teses
X
X
X
X
X
Encontros Internacionais – Avaliações e Balanços Pesquisa
X
X
X



                                                                                                



















9. IDENTIFICAÇÃO DOS DEMAIS PARTICIPANTES DO PROJETO

INTERNACIONAIS (Pesquisadores)[5]

- Narciso Barrera Bassols –  (Consultor Internacional) Universidad Autónoma de Querétaro (México) -- http://filosofia.uaq.mx/

- Francisco Ther Ríos – (Consultor Internacional) – Universidad de Los Lagos (Chile) - http://complejidadterritorial.ulagos.cl/

- James Park Key – CEDER – Universidad de Los Lagos (Chile) http://ceder.ulagos.cl/

- Nelson Ricardo Vergara Muñoz – CEDER – Universidad de Los Lagos (Chile)

- Javier Tobar – Universidad del Cauca – Colômbia - http://portal.unicauca.edu.co


NACIONAIS (Pesquisadores)

- Dimas Floriani (Coordenador do Projeto) – UFPR – Curitiba – PR


- Adnilson Almeida Silva - UNIR – Rondônia – RO


- Frank Mezzomo – FECILCAM – UNESPAR – Campo Mourão – PR


- Geraldo Milioli –  UNESC – Criciúma – SC


- José Edmilson de Souza-Lima – UNICURITIBA/MADE-UFPR – Curitiba – PR


- José Thomaz Mendes Filho – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Katya Isaguirre – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Maria do Rosário Knechtel – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Nícolas Floriani – UEPG -  Ponta Grossa – PR


- Osvaldo Heller da Silva – UFPR – Curitiba – PR


- Paulo Ricardo Opuszka -
CV: http://lattes.cnpq.br/2323335691144453

- Joaquim Shiraishi Neto -

http://lattes.cnpq.br/1945327707689415
 

DOUTORANDO(A)S

- Adriana Ruela – Sociologia – UFPR – Curitiba – PR


- Alexandre Nicoletti Hedlund – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Christian Maciel de Britto – Sociologia – UFPR – Curitiba – PR


- David Fadul – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Guilherme Leonardo Freitas Silva – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Juliano Strachulski  - Geografia – UEPG


- Mara Rubia Monteiro – Sociologia – UFPR – PR


- Marcelo Stein de Lima  Sousa – MADE/UFPR – Curitiba – PR

- Rafael Braz da Silva– Sociologia – UFPR – Curitiba – PR


- Ricardo Gama – Sociologia – UFPR – Curitiba – PR


MESTRANDO(A)S

- Adelita Staniski (Geografia – UEPG – PR)


- Felipe Amaral – Sociologia – UFPR – PR

- Lilian Kotviski Fiala – MADE/UFPR – Curitiba – PR

CV: http://lattes.cnpq.br/1976320161963121

- Melina Gunha – MADE/UFPR – Curitiba – PR


- Natália Sibuya – MADE/UFPR – Curitiba.

10. INDICAÇÃO DE COLABORAÇÕES OU PARCERIAS JÁ ESTABELECIDAS COM OUTROS CENTROS DE PESQUISA NA ÁREA.

Os diversos programas de pós-graduação envolvidos com esta proposta de pesquisa possuem diversos convênios internacionais já firmados. No presente caso, existem convênios assinados entre a Universidad de Los Lagos – ULA- (Centro de Estudios en Desarrollo Local y Regional) com as Universidades Federal do Paraná –UFPR –  (Pós Graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento e Pós Graduação de Sociologia), Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG –  (Pós-Graduação em Geografia) e Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC – (Pós Graduação em Ciências Ambientais) e proximamente com a Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR – (Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Sociedade). Estes convênios são efetivos desde 2007 e não apenas no papel e significam concretamente a ida e vinda de pesquisadores do Brasil ao Chile e vice-versa, bem como intercâmbio entre alunos, com bolsa sanduíche. Está previsto para 2015 um estágio com bolsa sanduíche para um doutorando e uma mestranda da UEPG, no CEDER da ULA (sul do Chile).  Desde junho deste ano (2014) está em Osorno um doutorando da Sociologia que vem observar e interagir com pesquisas sobre pesca artesanal e estudos costeiros no sul do Chile, sob a orientação do Prof.Dr. Francisco Ther Ríos, consultor deste projeto e diretor do projeto de Pesquisa ATLAS - http://complejidadterritorial.ulagos.cl/ 

Os pesquisadores Javier Tobar (Colômbia – Universidad del Cauca) e  Narciso Barrera Bassols (México – Universidad Autónoma de Querétaro) fazem parte da rede de pesquisadores em interação com a UFPR e UEPG e são autores de capítulos de livros organizados pela Red Casla/Cepial que coordena uma série editorial temática intitulada Semeando Novos Rumos / Sembrando Nuevos Senderos, coleção composta de 12 títulos e aprovada pela Editora da UFPR. A edição de boa parte dos 12 livros está prevista para ser lançada no final de 2014.

Mais recentemente, firmou-se convênio entre a Pós-Graduação em Sociologia, a Pós-Graduação Interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR  e a Université Catholique de Louvain (Centre d’Études du Développement – GRIAL – Groupe de Recherche Interdisciplinair sur l´Amérique Latina, coordenado pela Profa. Dra. Isabel Yepez, (http://www.uclouvain.be/grial.html ), principalmente para programas de mobilidade entre professores e alunos, em temas de pesquisa voltadas ao desenvolvimento, meio ambiente, temas culturais e de gênero.

Foram realizados também contatos efetivos com pesquisadores pertencentes ao  Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental – PPGEA -  da Universidade Federal do Rio Grande, na área de Educação Ambiental e com o Departamento de Ciência Política da UAB de Barcelona (Espanha),no âmbito da gestão pública, governo local, participação cidadã e análise de políticas públicas.   




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[1] A linha de pesquisa de Epistemologia Ambiental do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Meio e Desenvolvimento da UFPR conta atualmente com 5 docentes e 6 discentes (3 do doutorado e 4 do mestrado). Além disto, há 3 doutorandos da linha de Ruralidades e Meio Ambiente do Programa de Pós-graduação em Sociologia (UFPR), orientandos do autor da presente proposta de pesquisa.
[2] O caráter e a dimensão desta proposta de pesquisa tem abrangência latino-americana, pelo próprio envolvimento que o proponente possui nas atividades acadêmica e social no subcontinente: 1) como Professor Visitante,  Consultor e Pesquisador do Centro de Estudios en Desarrollo Regional y Local (CEDER) da Universidad de Los Lagos, Osorno, Chile, no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) de Ciências Sociais em Estudos Territoriais (http://ceder.ulagos.cl/index.php/maestrias-2/doctordado/ ); 2) como coordenador acadêmico da Red CASLA/CEPIAL (responsável pela realização de Congressos e Encontros sobre Cultura, Educação e Integração da América Latina – CEPIAL; o último Congresso (III CEPIAL) foi realizado em julho de 2012 em Curitiba – PR – www.cepial.org.br e o próximo (IV CEPIAL) será realizado na Região de Los Lagos, no Chile em janeiro de 2015 ), sob o patrocínio da Universidad de Los Lagos (ULA). As atividades do Congresso CEPIAL permitiram desenvolver projetos de edição de uma série temática bilíngue, em andamento, pela Editora da  UFPR, com 12 livros cujo título da coleção é Semeando Novos Rumos / Sembrando Nuevos Senderos ( http://redecaslacepial.blogspot.com.br/ ).  
[3] Importantes referências a autores e à produção acadêmica sobre estudos socioambientais no Brasil, podem ser localizados no portal da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade (ANPPAS): www.anppas.org.br , da publicação de Teses e Dissertações e dos programas de pós-graduação da CAPES: www.capes.gov.br e para a produção latino-americana,  visitar o site da Comissão Econômica Para a América Latina (CEPAL) : www.eclac.cl .
[4] Algumas das principais obras relativas aos autores indicados até aqui e de outros ainda mais adiante, estão referendadas na Bibliografia, no final desta proposta.
[5] Os CV de cada um dos pesquisadores internacionais  serão anexados no formulário do CNPq, uma vez que não estão inscritos no banco de dados deste Conselho.

Um comentário:

  1. Muito bom... Estou pensando que a melhor contribuição que posso dar ao projeto é escrever uma dissertação sobre Educação do Campo, pelo meu histórico de participação nesta área tanto como discente quanto docente, se for do interesse do coletivo, é claro. Na sua visão professor, seria conveniente estudar este tema? De que maneira poderia estudá-lo? À luz das metodologias definidas por este projeto? (Espero que não tenha escrito bobagem, rs)

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